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03-05-2007

Biólogos da Universidade em Moçambique


Universidade de Aveiro na recuperação do Parque da Gorongosa

A reintrodução de grandes mamíferos africanos no Parque Nacional da Gorongosa (Moçambique) vai ser acompanhada por biólogos da Universidade de Aveiro, no âmbito de um protocolo hoje assinado pelas duas instituições, anunciou fonte académica.

A Universidade de Aveiro é a primeira instituição universitária europeia a assinar um protocolo de cooperação científica com o Parque Nacional da Gorongosa/Fundação Carr, que pretende associar várias entidades congéneres à recuperação do Parque.

De acordo com fonte académica, já está na Gorongosa uma investigadora de doutoramento do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro, no âmbito da cooperação científica com o Parque Nacional da Gorongosa, que na Europa vai associar também o Instituto Durrel para a Conservação e Ecologia, da Universidade de Kent, Inglaterra.

O Parque Nacional da Gorongosa/Fundação Carr prevê também assinar acordos de cooperação com a Universidade do Zimbabwe, Universidades de Pretória e da Cidade do Cabo (África do Sul) e com o Centro para a Ciência da Floresta Tropical, do Instituto Smithsonian.

O protocolo de cooperação científica celebrado com a Universidade de Aveiro prevê o desenvolvimento de acções conjuntas de investigação e gestão nas áreas da Biologia, Ecologia e Biodiversidade.

O acompanhamento e estudo das reintroduções de populações de grandes mamíferos africanos no Parque Nacional da Gorongosa é uma das vertentes do protocolo, que contempla ainda o intercâmbio de cientistas e alunos de pós-graduação, que poderão efectuar os seus trabalhos no Parque da Gorongosa.

No âmbito do programa "Biologia na Noite", organizado pela Universidade de Aveiro, Carlos Lopes Pereira, Chefe do Departamento Veterinário do Parque Nacional da Gorongosa, profere hoje uma palestra sobre as estratégias de repovoamento daquele parque.

O Parque Nacional da Gorongosa fica situado na província central de Sofala, em Moçambique, e foi estabelecido na década de 60 do século XX, tornando-se um dos parques de referência da África Austral.

O conflito armado pós-independência de mais de uma década e o vazio institucional que se prolongou mesmo depois da assinatura dos acordos de paz em 1992, conduziu à destruição de mais de 98 por cento dos grandes mamíferos que ali habitavam.

De acordo com dados divulgados pelos responsáveis pelo PNG, em meados de 1994 saíam da Gorongosa entre 30 a 60 toneladas de carne por mês.

Apesar dessa depredação, o PNG sobreviveu e começou a recuperar, existindo presentemente milhares de animais de algumas espécies tais como a Piva, o Oribi e o Facocero, além de uma população residual de cerca de 30 leões.


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